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100 dias depois

  • Foto do escritor: Scuba Miguel
    Scuba Miguel
  • 14 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de abr. de 2021

Passavam 100 dias desde o meu último mergulho feito no dia 31 de Dezembro.

A vontade de desconfinar e ir para o mar brilhava sobre um dia cinzento de domingo.

Ao chegar ao centro de mergulho pude reencontrar todas as caras amigas e senti de imediato que nada tinha mudado a não ser o passar do calendário.


Fomos para um spot chamado Maria Grécia em Sesimbra, cuja profundidade máxima é de 9 metros e se caracteriza por ter umas pequenas grutas junto à costa. Infelizmente não estavam acessíveis porque, não só a maré estava baixa expondo as grutas fora de água, como estava um pouco de ondulação que não convida sequer a espreitar as mesmas.


A visibilidade não estava espantosa, fruto da agitação marítima dos dias anteriores.


No entanto, assim que caí dentro de água, fiz um enorme sorriso e senti-me em casa. Não interessava se a água não estava um azul caraíbas ou se o mar mexia. A sensação de voltar a respirar submerso e de ver os animais aquáticos suplantou tudo.



Tive a oportunidade de experimentar dois equipamentos diferentes, o fato que comprei e um carreto que me emprestaram para eu testar.


O fato, um Apeks TermiQ ultrapassou todas as minhas expectativas, não me deixando ter frio durante 55 minutos e uma temperatura de 16º. Fácil de vestir, tem o fecho à frente, o que permite uma maior autonomia, algo essencial para instrutores e mergulhadores "self reliant". É fabricado de forma mais ecológica, utilizando neoprene à base de calcário e os fios foram feitos de garrafas de plástico recicladas, até o próprio invólucro do fato é compostável e biodegrável feito à base de milho. Tem 7/8mm de espessura mas não me limitou de qualquer forma os movimentos. Os dois bolsos laterais são muito convenientes e o gorro incorporado permite-nos preocupar com menos uma coisa.


A segunda peça de equipamento que testei, foi o carreto da Apeks Lifeline Ascend e também foi uma agradável surpresa. Tem um ponto de fixação para prender a um D-Ring ou a um bolso e uma generosa e ergonómica pega com um gatilho para prender o fio. Muito simples de operar quer seja para lançar bóias de patamar ou para funções mais técnicas tais como operações de busca ou entradas em grutas/naufrágios. (se para tal forem certificados).


Tive ainda a oportunidade recolher algum lixo que ali se encontrava por estar tão perto da costa (e por haver ainda muita falta de consciência ecológica).


Um mergulho muito agradável pelo retorno ao mar mas também pelo encontro com amigos como este polvo que decidiu lançar-me dois braços para me investigar com as suas ventosas.


Parece que a época do mergulho está inaugurada e se não sentirem à vontade regressar sozinhos podem sempre contactar-me para reavivarmos a memória quanto a alguns exercícios fundamentais.


Até breve






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Sesimbra, Portugal

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